Estudar inglês te abre portas no mercado de trabalho

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O mercado de trabalho exige cada vez mais requisitos do profissional, entre eles o conhecimento de um segundo idioma. O inglês é considerado a língua universal, por isso é a mais procurada pelos brasileiros.

No Brasil, o inglês é empregado como meio de comunicação com os estrangeiros, que chegam aqui sem saber falar português. A língua inglesa está também no currículo escolar como disciplina nas escolas brasileiras.

Na era digital, muitos termos tecnológicos são escritos em inglês, como sites e aplicativos para celular, além dos jogos de videogame, filmes, séries, vídeos e livros.

“O inglês abre portas”

Quem fala inglês pode se comunicar com pessoas de qualquer parte do mundo. Possibilita trabalho em empresas multinacionais, viagens de férias a qualquer lugar do mundo ou simplesmente assistir a um filme sem a necessidade de dublagem.

O domínio de um segundo idioma abre portas para os falantes. Confira o relato da professora de inglês da Unidade de Idiomas das Satc, Soeli Fortuna, sobre a importância do estudo do inglês.

Oportunidade em dobro

Hoje, com a grande disputa no mercado de trabalho, as empresas buscam algumas qualidades nos profissionais. E para uma pessoa que quer se destacar numa empresa, saber uma segunda língua é um item indispensável.

Beatriz Machado Rovaris, supervisora de recursos humanos, conta que é muito importante um funcionário bilíngue em uma empresa, pois com a globalização o mercado de trabalho está cada vez mais aquecido.

“No mundo dos negócios o inglês tem sido há muito tempo a língua padrão; e falar inglês tornou-se um requisito indispensável. Um profissional que tem um segundo idioma pode ter muitas portas abertas, já que muitas empresas fazem importação e exportação. Ou seja, dominar idiomas é desenvolver oportunidades de crescimento”.

As possibilidades de uma pessoa que sabe uma segunda língua se destacar em uma entrevista ou mesmo dentro de uma empresa é maior do que de muitos outros fatores ou regras que geralmente pedem em um currículo.

E os motivos que levam uma empresa a procurar esse tipo de funcionário são as tecnologias avançadas e as necessidades de atuação da empresa.

Fonte: Portalsatc 

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Estudar Línguas ajuda no Cognitivo

Linguas

Universidade de Edimburg, Escócia, mostra que pessoas que estudam mais de uma língua estão propícias a diminuir o envelhecimento do cérebro. Os resultados apresentaram laudos positivos para as áreas de leitura e raciocínio.

De acordo com Thomas Bak, da Universidade Escocesa, “Os resultados são de relevância prática considerável. Milhões de pessoas no mundo todo adquirem sua segunda língua já tarde, e o nosso estudo mostra que ser bilíngue, mesmo quando a segunda língua é aprendida na fase adulta, pode ser muito benéfico para o cérebro.”

Podemos esperar vários outros estudos que relacionam com esta situação, isto seria interessante para a evolução e entendimento do cérebro. Ajudando no descobrimento de curas de várias doenças.

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As 10 melhores cidades do mundo para estudantes

A consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) publicou a sua lista das 75 melhores cidades do mundo para ser um estudante universitário em 2016. O ranking é feito com base em fatores como proporção de estudantes na região, quantidade de alunos internacionais, infraestrutura, segurança, meio ambiente, taxa de emprego e custo de vida.

Pelo quarto ano seguido, Paris ocupou a 1ª posição entre os locais mais indicados a universitários. A lista deste ano, no entanto, mostrou que a Ásia está se tornando cada vez mais uma referência no mundo acadêmico. Entre as dez cidades mais bem colocadas, quatro são asiáticas (Tóquio, Singapura, Hong Koong e Seul), três são europeias (além de Paris, Londres e Berlim), duas australianas (Melbourne e Sydney) e uma canadense (Montreal).

A única cidade brasileira presente na lista é São Paulo, na 63ª posição. A consultoria destacou a Universidade de São Paulo (USP) como a melhor instituição paulistana e classificou a metrópole como um lugar “vibrante e, de certa forma, caótico”. Outros locais da América do Sul contemplados no ranking são Buenos Aires (32ª) e Santiago (49ª).

Veja quais são, segundo a consultoria QS, as dez melhores cidades para estudantes:

As melhores cidades do mundo estudantes em 2016

Paris

Paris

A cidade foi eleita pelo quarto ano o melhor lugar do mundo para estudantes, segundo a consultoria britânica QS. A capital francesa possui muitas universidades bem posicionadas em rankings internacionais e, embora tenha um custo de vida alto, oferece instituições de ensino com mensalidades relativamente baixa

Tóquio

Tóquio é a cidade asiática mais bem posicionada no ranking da QS, que recomenda o local para estudantes que desejam viver em locais grandes e movimentados. Afinal, trata-se de uma das cidades mais populosas do mundo. A cidade abriga diversas universidades de excelência, mas a sua proporção de estudantes entre a população é baixa, o que acaba proporcionando uma maior imersão na cultura japonesa.

Sydney

Está entre os destinos de intercâmbio mais populares entre os brasileiros. Com exceção do custo de vida, que é alto na região, a cidade australiana se destaca em todos os aspectos do ranking, incluindo empregabilidade, segurança e infraestrutura. A combinação entre educação de qualidade, estilo de vida jovem e o contato com a natureza explica a popularidade do local entre estudantes.

Londres

Londres é a cidade com o maior número de universidades listadas no ranking QS das melhores instituições do mundo – no total, são 19. Além desse grupo de universidades prestigiadas, a metrópole é um dos centros mundiais financeiros, de cultura e criatividade, o que não só torna a vida do estudante mais interessante, mas aumenta as suas perspectivas futuras de carreira.

Singapura

A reputação de Singapura como centro acadêmico de excelência cresceu nos últimos anos. Possui duas instituições que estão entre as 15 melhores do mundo, segundo a QS: A Universidade Nacional de Singapura e Universidade Tecnológica Nanyang. É também uma região segura e com taxas de emprego elevadas. Tem, no entanto, um dos custos de vida mais elevados do mundo.

Montreal

A melhor cidade canadense para estudante é também uma das regiões com os melhores índices de qualidade de vida do mundo. Considerada a capital cultural do Canadá, é uma região falante de francês e abriga universidades conceituadas, como a Universidade McGill, a melhor do país.

Hong Kong

É um dos principais centros financeiros do mundo e oferece uma vasta oportunidade de emprego para os recém-formados, mas é uma região com custo de vida elevado. Hong Kong tem uma das populações de estudantes mais diversificadas da lista da QS, com alunos de todas as partes do mundo.

Berlim

A capital alemã vem se destacando nos últimos anos pelo seu cenário cultural e por ser um centro de moda, design, música e arte. Ao mesmo tempo, é um importante centro financeiro e acadêmico. Um dos maiores atrativos da cidade é o fato de a graduação ser completamente gratuita, mesmo para estrangeiros.

Seoul

A cidade não é uma opção óbvia para estudantes internacionais, mas é um excelente destino a universitários. Alguns dos motivos incluem as elevadas taxas de emprego entre recém-formados e uma quantidade alta de instituições de excelência, como a Universidade Nacional Seoul, considerada a 36ª melhor do mundo pela QS.

 

Fonte: http://veja.abril.com.br
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Léxico italiano: Tavolo ou Tavola?

Ciao Ragazzi! Come va?

A nossa dica de hoje diz respeito ao uso dos vocábulos tavolo e tavola. Certamente, quem estuda italiano há algum tempo, já se perguntou qual dos dois é o correto ou o mais usado, não é mesmo? Os dois vocábulos estão corretos, porém existe uma diferença específica entre eles.

Tavolo é usado para referir-se ao móvel em geral, daí os termos:

tavolo

  • Tavolo da cucina = mesa de cozinha
  • Tavolo da biliardo = mesa de bilhar
  • Tavolo da disegno = mesa de desenho 
  • Tavolo di commando = mesa de comando 
  • Tavolo di manovra = painel de manobra 
  • Tavolo di commutazione = painel de comutação
  • Tavolo da tennis = mesa de ping pong
  • Tavolino = mesinha (de centro)

O vocábulo tavola é normalmente usado para se referir à “mesa pronta”, em que fazemos as nossas refeições diárias, desde o café da manhã até a janta. Então, come se diz “pôr a mesa” ou “tirar a mesa”? Vejamos algumas frases e expressões úteis:

  • Apparecchiare la tavola (non si diceapparecchiare il tavolo!!!) = pôr a mesa
  • Sparecchiare la tavola = tirar a mesa
  • Portare, servire in tavola (le vivande e le bevande) = servir à mesa (os pratos e as bebida)
  • Il pranzo è in tavola = o almoço está servido (pop. a comida está na mesa)
  • Tavola calda e tavola fredda (variedade de alimentos e pratos quentes ou frios que se consomem, quando se quer comer rapidamente e de uma forma simples, em locais públicos – bares e restaurantes, especialmente em estações e aeroportos – em pé ou sentado em bancos altos no balcão ou em uma mesa;snack-bar)

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  • Tavola rotonda (come quella di Re Arturo e i suoi cavalieri)
  • Andaremettersi o sedersiessere o stare a tavola (si dice che stare in tredici a tavola porti sfortuna…) = sentar-se à mesa (diz-se que treze pessoas à mesa traga má sorte…)
  • A tavola! (per avvisare che il pranzo è pronto, per esempio) = À mesa!
  • Biancheria da tavola (tovaglie e tovaglioli) = roupa de mesa (toalhas e guardanapos)
  • Servizi da tavola (piatti, posate, bicchieri) = louças, faqueiros, jogos de copos

Arrivederci e buono studio!

fonte: http://italiano.forumdeidiomas.com.br/

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1ª FEIRA DE ADOÇÃO GAEP/LUZIANA LANNA BURITIS

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Adotando um animal você não só salva uma vida, mas também dá a oportunidade para outro cachorro ser retirado da rua. Além disso, abrir seu coração para um cão abandonado, invariavelmente, resulta em uma relação muito forte e especial entre cão e dono. Uma relação que vai além de lealdade, afeição, e da companhia de um cachorro feliz por toda a vida. 

Local: Avenida Prof. Mário Werneck 2009 – Buritis.

Não Compre, Adote!!!

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Canadá facilita a entrada de turistas brasileiros a partir de 2016

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Brasileiros que pretendem viajar ao Canadá a passeio poderão não mais precisar de visto ao chegar no país. Segundo o site do Departamento de Cidadania e Imigração do Canadá, uma parte dos alguns turistas do Brasil, Bulgária, México e Romênia poderão viajar apenas com uma autorização eletrônica de viagem (eTA, na sigla em inglês) pouco depois da entrada em vigor do sistema, marcado para março de 2016.

Diferente do visto tradicional, o eTA pode ser solicitado e pago diretamente pela internet, no site do Departamento. Em um primeiro momento, a isenção será aplicada a quem já teve um visto canadense nos últimos dez anos ou possui um visto de não-imigrante dos Estados Unidos.

O eTA funciona atrelado ao passaporte do viajante e é válido por cinco anos, ou até o vencimento do passaporte cadastrado.

Segundo a nota do Governo canadense, a medida visa facilitar a entrada de turistas, além de liberar recursos para a verificação de passageiros considerados de alto risco.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

 

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Gírias e abreviações em inglês?

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HI… HRU? SRY IM GOING 2 B L8 2NITE. CANT LEAVE TILL 8. WAN2 EAT L8R? PLZ TXT ME IF U CAN B4 6. G2G. T2UL8R

Você pode decifrar a frase acima usando esta listinha de abreviações usadas na net. Que tal criar suas próprias frases? Aliás, se você entrar em chatrooms de outros países, por exemplo, vai poder entender os que eles estão escrevendo e pode até brincar com seus amigos no MSN.

• AFK – away from keyboard
• ASAP – as soon as possible
• B – be
• BBL – be back later
• BRB – be right back
• BBS – be back soon
• B4 – before
• B4N – bye for now
• BF – boyfriend
• C – see
• CU – see you
• CUL – see you later
• EZ – easy
• FYI – for your information
• GF – girlfriend
• G2G – got to go
• G2CU – good to see you
• GR8 – great!
• H8 – hate
• HRU – how are you?
• IC – I see
• IMO – in my opinion
• IMHO – in my humble opinion
• JK – just kidding
• JJ – just joking
• LOL – laughing out loud!
• L8 – late
• L8R – later
• LUV – love
• MSG – message
• NVM – never mind
• NO1 – no one
• N1 – nice one
• NE1 – anyone
• NM – nothing much ou never mind
• NP – No problem
• OMG – oh, my god!
• OXOX – hugs and kisses
• PLZ – please
• QT – cutie
• RUOK – Are you OK?
• ROTFL ou ROFL – rolling on the floor laughing
• SUM1 – someone
• SRY – sorry
• THX ou THNX – thanks
• THNQ ou TY – thank you
• TTYL ou T2UL8R – talk to you later
• TC – take care
• TXT – text
• 2 – to, two, too
• 2DAY – today
• 2MORO – tomorrow
• 2NITE – tonight
• U – you
• UR – you’re, your
• UW – you’re welcome
• U2 – you too?
• WRUF – where are you from?
• WU – What’s up?
• WAN2 – want to
• W8 – wait
• X – kiss
• ZZZ – sleeping, bored ou tired

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Dominar idiomas é um investimento muito eficiente

De olho na língua estrangeira: Dominar idiomas é um investimento eficiente para conquistar oportunidades no mercado de trabalho

How  many languages do you speak? Wie viele Sprachen sprechen Sie? Usted domina bien cuántos idiomas? Você fala e domina outros idiomas? Se você conseguiu traduzir a pergunta nas línguas estrangeiras acima, já está saindo na frente no mercado de trabalho, para conquistar oportunidades melhores tanto no Brasil como no exterior.

Especialistas afirmam que o profissional que fala um idioma diferente da língua pátria tem mais chances no mercado competitivo. Prova disso é que o número de brasileiros que estão buscando o domínio de outras línguas está aumentando. Segundo dados da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação que reúne as principais instituições que trabalham com cursos, estágios e intercâmbio em outros países, 120 mil brasileiros viajaram com esse objetivo em 2008, contra 86 mil em 2007 e 71 mil em 2006.

Com a globalização e o crescimento das exportações brasileiras, essa necessidade de internacionalização do profissional também se torna urgente. De acordo com George Leal Jamil, doutor em Ciência da Informação e professor do curso de especialização em Gestão Empresarial, do Instituto de Educação Continuada (IEC) PUC Minas, o relacionamento com os mercados internacionais, seja para competição direta ou até mesmo para parcerias, alianças entre entidades e associações em geral, exige o domínio de um idioma para tarefas essenciais como a escrita, conversação e leitura. “O idioma é fundamental também para relacionamentos de alto nível em negociações e contatos com parceiros e clientes. É fato que praticar um idioma permite também que o profissional conheça melhor a cultura de um país, tornando ainda mais apto a se desenvolver, tanto no lado profissional como pessoal.

Mas se engana quem acredita que dominar apenas um idioma é o suficiente. O mercado vem pedindo mais. O professor George Jamil comenta que a exigência pelos idiomas, como por exemplo, o inglês e o espanhol são, praticamente, indispensáveis. Segundo ele, alguns setores, como design de moda, gastronomia, a área da tecnologia, dentre outros, estão com novas frentes de trabalho, por isso é importante que o profissional domine idiomas como os de origem européia, entre eles o francês, italiano e o alemão. “É interessante notar que, devido aos processos de globalização, os brasileiros não só são atuantes na aproximação do Brasil com países do exterior, como também trabalham na função de executivos, prestando serviços em outras partes do mundo, como profissionais do mercado”.

De acordo com o professor, o profissional que tem esse diferencial deve  utilizar o domínio de um segundo e terceiro idioma ao seu favor, avaliando os mercados de trabalho existentes e em potencial, procurando atuar na tradução de obras e textos em geral, que demandem atenção de brasileiros e estrangeiros e desenvolvendo contatos com comunidades praticantes dos idiomas específicos.

Para quem não quer ficar fora do mercado de trabalho e não têm tanta afinidade com idiomas, a dica é estudar com prazer, absorver não “só” um conjunto de regras, mas aproximar-se da cultura representada no idioma falado e estudado. “Isso motivará, sem dúvida, a compreender a cultura de outras terras, de outras gentes,  o que acaba sendo muito gratificante”, afirma George Jamil.

Para fazer a diferença no momento de aprender outro idioma, algumas  dicas são importantes:

• Escolha leituras, anote recados na agenda na outra língua e até troque o idioma de seu celular.
• Mantenha contato com pessoas que falam o idioma e marque encontros com elas.
• Não deixe com que a falta de tempo se torne um empecilho para o aprendizado: determine metas e prazos;
• Para quem participa de cursos, reveja o conteúdo das aulas, sempre que puder.

Fonte: http://www.pucminas.br/

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Profissionais maduros se qualificam para enfrentar mercado de trabalho

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O mercado de trabalho está mais maduro do que nunca. Muitas pessoas que têm direito à aposentadoria por tempo de serviço permanecem na ativa para não ter os proventos reduzidos pelo fator previdenciário. A fórmula do governo  diminui em até 40% o valor do benefício para quem já  tem direito de se aposentar e é considerado jovem demais para deixar de trabalhar. Mas é preciso se manter competitivo no mercado para enfrentar a concorrência. A saída é investir em capacitações para não transformar a extensa experiência em motivo de afastamento.

A ideia é dar um upgrade à vivência de anos de atuação, de forma que a empresa faça questão de seguir contando com esse aprendizado. Para isso, a primeira lição aos chamados profissionais seniores é continuar se aperfeiçoando. “Essas pessoas não podem parar de estudar e se capacitar. Mesmo que já tenham certo conhecimento sobre determinado assunto, é importante que ouçam o mesmo tema de uma outra forma”, sugere a vice-presidente de gestão e inovação da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Crismeri Corrêa.

É também indicado manter e fortalecer a rede de relacionamentos construída ao longo da carreira e buscar estar atualizado nos assuntos relacionados à sua área. É recomendado ainda participar de treinamentos que não envolvam o seu setor. Cursos de computação e de língua estrangeira são exemplos comuns procurados por esses trabalhadores.

Já para os profissionais seniores que se encontram fora de atividade, há inúmeras maneiras para serem reinseridos no mercado de trabalho. Entre elas estão a de prestação de consultoria a organizações, formação de pequenas empresas, participação de grupos de estudos e até mesmo uma contribuição para um blog na internet. “Atualmente, pode não haver muitas oportunidades de emprego a esse público, mas opção de trabalho é o que não falta”, analisa Crismeri.

No entanto, para a vice-presidente de gestão e inovação da ABRH-RS, continua havendo vagas de trabalho para esse profissional, desde que ele esteja atualizado e apto a trabalhar com diversidades.

Ao apresentar essas características, ele exerce até mesmo vantagens em relação aos empregados mais jovens. “Esses trabalhadores podem fazer conexões daquilo que já vivenciaram com os desafios que surgem no dia a dia e encontrar uma solução que uma pessoa mais jovem dificilmente alcançaria”, diz ela.

A troca de experiência entre profissionais mais jovens com mais velhos é algo que costuma gerar bons resultados para uma companhia, pois ambas a partes podem aprender. Os setores que costumam manter essa diversidade no quadro de funcionários são, geralmente, o da indústria, o da construção civil e a área acadêmica.

Consultoria é área a ser explorada pelos seniores

Mais da metade de sua vida, João Claudio Basso, 62 anos, passou atuando na Randon, empresa que trabalha com produtos para o transporte de cargas terrestres. Ao completar 60 anos e 35 de casa, teve de se aposentar em função de uma política interna que determina que essa seja a idade limite para um funcionário trabalhar na companhia. Mas esse acontecimento não fez com que Basso parasse de prestar serviço a sua antiga empresa. Há dois anos ele atua como consultor da Randon, dando suporte na logística de abastecimento dos seus produtos.

A consultoria é um serviço que se encaixa ao perfil dos profissionais seniores. A vasta experiência desses trabalhadores os capacita a ter um bom desempenho nessa área. Com o funcionário da Randon não foi diferente. Ele passou grande parte de sua carreira sendo coordenador de compras, o que o credenciou a seguir atuando nesse setor da companhia. “O conhecimento sobre o mercado e relacionamento que construí ao longo dos anos facilitam na busca de resoluções para os problemas da fábrica e, por isso, a empresa entendeu que eu poderia continuar agregando valor a ela”, analisa Basso.

O novo cargo veio acompanhado de algumas mudanças. Além de passar de um papel de liderança para o de facilitador de soluções e apoio aos gerentes, Basso teve a sua jornada de trabalho reduzida. No primeiro ano como consultor ele trabalhava quatro dias por semana e ao ter o seu contrato renovado por mais um ano baixou para três os dias em que teria de se deslocar até a Randon.

Esse procedimento faz parte do programa da organização chamado Novos Caminhos que tem como objetivo preparar os seus funcionários para a desvinculação da empresa. Ativo desde 2003, o projeto começa a orientar o empregado três anos antes da sua aposentadoria e segue o acompanhando cinco anos após o seu afastamento.

A preparação ocorre por meio de palestras que trazem assuntos como empreendedorismo, planejamento financeiro, investimentos, saúde física e mental, entre outros. A participação do programa é voluntária e pode envolver também a família do funcionário.

“O programa é uma excelente iniciativa. Trabalhar décadas em uma atividade e parar de um dia para o outro é um baque que é preciso estar preparado para enfrentar”, ressalta Basso. O consultor da Randon comemora a oportunidade oferecida de ir se afastando gradualmente da empresa e já realiza planejamentos e ações paralelas de novas atividades de trabalho. “Pretendo continuar atuando com representações comerciais. A ideia é seguir ativo, se isso me render recompensa econômica fico feliz, mas esse não é o principal objetivo”, relata ele.

Dominar uma língua estrangeira pode ser o diferencial

Com o mercado globalizado, aumenta a cobrança sobre empresários e funcionários de multinacionais em ter o domínio de uma ou mais língua estrangeira. Profissionais experientes costumam sofrer mais com essa exigência.

Isso ocorre porque a cultura de aprender um idioma diferente ter se firmou em tempos mais recentes. Para que não corram o risco de verem suas carreiras estacionadas, muitos deles buscam correr contra o tempo e buscar uma capacitação.

Flavio Goulart, 49 anos, trabalha há 35 anos no mercado financeiro. Atualmente, é gerente-executivo do banco holandês De Lage Landen no Brasil. Mirando a sua evolução profissional, iniciou um curso de inglês há quatro anos. “Como atuo em uma instituição com matriz fora do Brasil e com filiais por diversas partes do mundo, se torna importantíssimo ter domínio do inglês, a língua universal dos negócios”, afirma ele.

O menor tempo disponível para se dedicar aos estudos é uma questão a ser vencida. “O problema não está na capacidade intelectual desse público, mas na dificuldade em que enfrenta em compartilhar o aprendizado do inglês com compromissos profissionais, familiares, entre outros”, analisa Eduardo Santos, diretor da Instil, escola especializada em cursos de inglês e espanhol para o setor corporativo.

Apesar das adversidades, aumenta o número de pessoas que querem acrescentar uma língua estrangeira no currículo. Ao perceber essa demanda e verificar que era um público pouco explorado comercialmente, Santos resolveu abrir a Instil em 2003. A metodologia de ensino da escola acaba sendo diferenciada, em função do perfil dos alunos atendido por eles. O método usado é o comunicativo: ensina o estudante como afirmar, negar e perguntar em diferentes situações. “O adulto não se encaixa no modo do aprendizado usado para crianças e jovens que é baseado na diversão. É preciso contextualizar os conceitos e fazer com que coloque em prática o que vê em sala de aula”, afirma ele.

Pesquisa realizada pela empresa de recursos humanos Catho Online no ano passado revela que é pequena a parcela de trabalhadores brasileiros que domina o inglês. Ao entrevistarem cerca de 46 mil pessoas que ocupam os mais variados cargos e níveis, apenas 11% dos entrevistados afirmaram se comunicar sem dificuldade em inglês.

Adaptação passa pelo domínio de tecnologias e inovações que fazem parte da rotina das empresas

Norberto Artur Moller, 56 anos, atuou por quase duas décadas como técnico de informática na antiga CRT, empresa de telecomunicação. Desvinculou-se da companhia após ela ser privatizada, decidido a não trabalhar mais no mesmo setor. Em 2007, no entanto, decidiu fazer um curso de técnico em informática do Senac como forma de se reciclar. A iniciativa lhe rendeu não só conhecimentos sobre de que forma o desenvolvimento tecnológico alterou a computação no período em que ficou fora do setor, mas também um emprego como professor de cursos básicos de informática voltados para alunos da terceira idade e jovens aprendizes.

Com a tecnologia cada vez mais incorporada no meio profissional, cresce a necessidade de trabalhadores maduros se adaptarem a essas inovações presentes no cotidiano de uma empresa. Embora a formação de Moller seja ligada a computação, ele também teve dificuldades com os rápidos avanços de sua área, ainda mais por ter passado seis anos fora deste setor. “O mercado de informática evoluiu muito durante o período que fiquei parado. Com isso, novidades surgiram para mim na capacitação”, conta.

Muitos profissionais de cabelos grisalhos veem os desafios de compreender os avanços tecnológicos e a sua influência no ambiente de trabalho com receio, como se fosse algo inacessível a eles. Para quem pensa dessa forma a sugestão é vencer o medo e buscar se adaptar à nova realidade. “Se experimentarem uma capacitação, vão ter uma grata surpresa. Não precisa ser de uma geração mais nova para aprender sobre tecnologia”, aconselha Moller. Além de se qualificar para o mercado de trabalho, acabam sendo inseridos na própria sociedade. “Saber lidar com computação é uma forma de inclusão, já que permite a comunicação com filhos, parentes e amigos.”

Javier García López, 57 anos, não se intimidou com o rápido desenvolvimento das tecnologias e, a partir de 2008, foi atrás de treinamento para aprender um pouco mais sobre elas. Optou por realizar os cursos de Java e PHP, pois queria conhecer melhor o mundo da internet e como ocorre a criação de websites. “Não sou resistente às novas tecnologias, por isso procurei me adaptar às novas possibilidades”, afirma ele.

Para outros profissionais seniores, Lópes sugere que eles não tenham receio da mudança. “É normal do ser humano sentir medo do novo, mas é preciso ter em mente que as inovações tecnológicas foram criadas para facilitar nossa a vida e, portanto, é preciso estar preparado para saber lidar com elas e com outras mudanças que virão.”

Mandarim para todas as idades

A China vem obtendo crescimento econômico há 25 anos. Em 2011 registrou um incremento de 9,2% do PIB, se mantendo em 2° lugar no ranking das economias mundiais. Previsões de especialistas apontam que em quatro anos o país asiático passe a ser a maior potência econômica internacional, deixando para trás os Estados Unidos.

Com essa mudança de cenário, aumenta a procura de empresários e profissionais de todas as idades em aprender a língua da população que cada vez mais influencia o mundo dos negócios: o mandarim.

Mauro Nicóli, 49 anos, começou a avaliar o estudo de uma terceira língua em 1985, quando teve de recusar um convite para trabalhar na Alemanha por não saber o idioma do país, somente o inglês. Em 2005 iniciou o curso de mandarim, atitude que surpreendeu seus colegas de profissão. “Eles me perguntavam se estava louco”, relembra ele. O bordão “o mundo dá voltas” pode ser aplicado na vida de Nicóli, no momento em que recebeu um novo convite para atuar no exterior, o que provou também que estava certo em buscar decifrar os ideogramas chineses, há quase 30 anos.

Há aproximadamente um mês foi transferido para Yanzhou na China, onde é gerente de Qualidade da AGCO, empresa mundial fabricante e distribuidora de equipamentos agrícolas. Embora sua mudança seja recente, visitou anteriormente diversas vezes o país asiático. “Estive na China pela primeira vez em 2004. Foi amor à primeira vista. Em pouco tempo, pude perceber a cultura do país e os ideogramas me fascinaram”, recorda.

A grande admiração de Nicóli pela cultura milenar chinesa, porém, não fez diminuir as dificuldades de aprender a língua. O funcionário da AGCO confessa seguir com problemas em se comunicar por lá, especialmente no ambiente de trabalho, em que são usados muitos termos técnicos. A tarefa de saber os ideogramas, seus sons, significados e combinações não são das mais fáceis. “A maior dificuldade está em ouvir e entender o que os chineses falam. As palavras são monossilábicas, pronunciadas em quatro tons. Quando ouvimos o idioma é fácil confundir tons semelhantes, que dão significados totalmente diferentes ao que é dito. O mesmo acontece na fala. Um deslize no tom, e falamos o que não devemos”, explica.

Mas para quem tem algum tipo de interesse profissional com o país asiático, a recomendação é encarar o desafio. “A China é um mar de oportunidades. Se há a intenção de fazer negócios com chineses, é saudável aprender o mandarim para poder socializar com eles. Conseguir se comunicar pela sua língua faz muita diferença quando se quer construir relacionamentos”, afirma Nicóli.

A cada ano cresce o interesse de brasileiros pelo mandarim. A afirmação é comprovada pelo maior número de alunos nos cursos desse idioma. Na escola Kotaitai em Porto Alegre havia no ano passado duas turmas cursando o nível básico da língua, cada grupo com cerca 10 alunos. Em 2012, já são quatro turmas matriculadas no nível inicial. “No início a motivação dos estudantes era em conhecer a cultura chinesa. Agora a procura ocorre também em função das relações comerciais entre Brasil e China”, diz Jéssica Liu, uma das proprietárias da escola.

Segundo ela, a maior procura parte de universitários com idade entre 20 e 30 anos. Os mais velhos, porém, não ficam de fora dos interessados. Conforme Liu, a cada turma há pelo menos dois alunos com cerca de 50 anos.

fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=91704

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